Existencial, econômica ou política; o fato é que a crise se origina de uma fase de mudanças, de perdas ou de substituições rápidas, que deixa em ponto nevrálgico o que se havia edificado, exigindo um esforço plus para manter o equilíbrio ou a estabilidade dos elementos envolvidos.
É fundamental a forma como os componentes da crise são vividos, elaborados e utilizados, podendo ser benéfico ou maléfico. Geralmente esse período conduz a um aumento de vulnerabilidade, mas não necessariamente a um momento de risco.
Negativamente, pode evoluir quando os recursos pessoais estão diminuídos e a intensidade do stress ultrapassa a capacidade de adaptação.
Positivamente, podemos ver a crise como uma ocasião de crescimento, criação para novos equilíbrios e da capacidade de reação frente a situações desconfortáveis e avessas. Como diz o ditado popular: “a necessidade é mãe da criatividade”.
Um forte exemplo positivo de uma crise foi a do Japão: pós bombardeio na 2ª guerra mundial, pós terremoto, pós tsunamis, pós vazamentos radioativos. Vimos nascer um Japão cada vez mais potencializado e renovado pós as crises.
Atualmente a crise existencial, tem causado grande estrago, não só ao indivíduo, mas a toda sociedade. O aumento na venda dos livros de auta ajuda, das consultas a psicólogos, dos remédios para dormir, é fato. Alguns pontos elencados para isso foram: quebra de relacionamentos, desempregos, baixos salários, descontentamento profissional, falta de realizações, privações e decepções. (o EU em CRISE).
Neste ponto, nem todos pensam em ser como o Japão, outros nem se lembram do Japão e outros ainda nem sabem sobre o Japão.
O que fazer? A quem recorrer? Para onde ir?
São, no mínimo, sábias perguntas a se fazer em meio à crise.
Se não existe satisfação é preciso que haja uma reação.
Se o que é feito hoje não atende às expectativas, não supre as necessidades, não traz realização, não promove os resultados esperados; então está na hora de fazer algo diferente, para que os resultados sejam diferentes.
Isso se chama crescimento.
“O crescimento causa dor. Porém a dor se esvai, mas o crescimento permanece”.
Aquele Abraço e
Até o nosso próximo artigo.
Samuel Azevedo.